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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

RABISCOS DUM DIÁRIO SEM CAPA # 013

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[24/02/2018]: Ainda há quem insista em defender o regime tirânico de Maduro; regime esse que está matando à míngua o povo venezuelano; regime que, de modo cínico e silente, tortura homens, mulheres, crianças e idosos da Venezuela. Nessa lista estão líderes e correligionários do PT, do PSB, da CUT, do MST e tutti quanti. Segundo esses, e em resumidas contas, o que está acontecendo diante de nossos olhos é uma conspiração imperialista contra a "democracia bolivariana". Tal defesa deixa claro, à vista de todos, o que essa gente entende por democracia. Literalmente o governo do demo. [24/02/2019]: Democracia bolivariana seria tão somente, respeitando os princípios da igualdade, deixar o povo perecer de fome e fenecer por falta de medicamentos. Ou seja: todos igualmente passam fome, carecem de tudo e esmorecem de medo. Entendam bem, o povo vive assim. O povo. Não aqueles que se colocam acima de tudo e de todos, mentindo para Deus e para todo mundo. Escrevinhado p

UM PEDREGOSO CAMINHO

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Não tenha presa para apresentar para si e para os outros uma conclusão sobre esse o a respeito daquele assunto. A sabedoria não reside na velocidade em dar uma resposta. Ser capaz disso não deixa de ser uma forma de astúcia, mas não é uma expressão de sabedoria. A vereda da sabedoria está muito mais próxima da capacidade de suportar o estado de dúvida do que dar uma resposta na lata pra “lacrar” ou “mitar”. Aliás, como nos ensina o dito popular, a presa seria a inimiga da perfeição. Sim, como é. Se estamos apresados em termos uma resposta para nós é porque estamos muito mais preocupado com outras coisas do que com a verdade. Se queremos mostrar para os outros o mais rápido possível é porque estamos muito mais incomodados com a imagem que irão fazer de nossa figura do que com a formosura da verdade. Se assim procedemos, não há dúvida que estaremos muito mais interessados com a imagem que edificaremos sobre nós mesmos e que será apresentada para os outros do que o conheci

NUMA CASA AMARELADA

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Não é possível uma conversação minimamente razoável com um indivíduo afetado até o tutano por uma atmosfera dominada por uma histeria coletiva. Aliás, torna-se impensável um bate-papo bem humorado nesta condição. Sem isso, sem o tal do bom e velho senso de humor, o entendimento humano torna-se muitíssimo limitado. Mas o que tem que ver rir com diálogo, aprendizado e conhecimento? Tudo cara pálida. Tudo. Tudo porque quem gosta de tristeza é o diabo. Explico-me: em regra, quando perdemos, ou distorcemos, o nosso senso de humor, acabamos por perder, sem querer querendo, o senso das proporções. Desse modo, acabamos exacerbando, indevidamente, a valorização de determinadas questões e minimizando noutras tantas. Os pequeninos, de certo modo, são assim. Grande parte do entendimento deles é fora de proporção. Quem tem filhos pequeninos, ou convive com crianças em tenra idade, sabe muito bem do que estou falando. Para eles, esperar por um quitute é um sufoco sem tamanho

LEVANTE A CABEÇA E NÃO CHORE

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Palavras machucam? Não amiguinho. Não machucam. Palavrões ofendem? Não meu querido. Não ofendem não. Nós é que nos permitimos ser fracos, frágeis, ao ponto de nos sentirmos ofendidos, de ficarmos dodói com um dito grosseiro, jocoso ou, simplesmente deselegante. Não estou dizendo aqui, como dizem os populares, que seria bonito ser feio. Não é nada disso. O que friso, ou o que pelo menos tento fazê-lo, é que grande parte dessa parafernália politicamente correta, que essa mania de ditar o que pode e o que não deve ser dito, acaba por tolher a nossa percepção da realidade e, consequentemente, a fragilizar a nossa personalidade, tornando os indivíduos mais susceptíveis a manipulações de toda ordem. Se nós não mais podemos dizer o que vemos do modo como vemos, porque estamos sendo patrulhados e melindrados pelos sectários do politicamente correto, com o passar do tempo, além de inibirmos nossa percepção, acabaremos nos tornado pessoas inseguras que necessitam duma confirmação

RABISCOS DUM DIÁRIO SEM CAPA # 012

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[13/02/2019]: Termos em nossa vida momentos de silêncio é, definitivamente, um bem fundamental para nos elevarmos, pelo menos de vez em quando, da nossa mendacidade de cada dia. Silêncio para nos recompor, para colocar nossas ideias em ordem e o nosso juízo no seu devido lugar, silêncio para que possamos nos colocar diante do tribunal de nossa consciência e, consequentemente, diante do olhar onisciente de Deus que habita em nós. Todavia, tais momentos acabam tendo pouca valia se nós os repudiamos ou se não sabemos o que podemos e devemos fazer com eles. [13/02/2019]: Exame de consciência não é, como dizem os metidos a críticos, algo que deva ser feito de maneira sisuda, com aquela “profunda seriedade” acadêmica. Na verdade, fazê-lo é divertidíssimo, desde que não tenhamos nosso senso de humor corrompido pelo politicamente correto e estejamos cônscios de que nossos dramas, diante da eternidade, não passam duma tragicomédia. Tragicomédia que não tem a valia que imaginamos t

PODCAST IDEIAS - GAZETA DO POVO (completo)

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O GOSTO E O DESGOSTO DE EDUCAR

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Uma das facetas da educação, talvez uma das mais importantes, seja a de ensinar o indivíduo a refinar o “seu gosto” a partir daquilo que foi produzido pela humanidade através dos tempos, produção essa que carrega em seu bojo algo que não deveria ser esquecido e que, por sua deixa,pode nos auxiliar a elevarmo-nos em dignidade, espírito e verdade. Isso vale tanto para a literatura, como para as artes plásticas, para música, enfim, pra tudo. Para ficar mais claro o que intento dizer, façamos uma analogia: quando pequeninos, a única coisa que inicialmente degustamos é o leite materno. Com o tempo passamos a beber outros líquidos, a comer algumas papinhas insonsas e, com o passar dos anos, vamos diversificando nosso cardápio que passa a ser composto por alimentos mais nutritivos e saborosos. Ou seja: amadurecemos. Parlando ainda sobre o mesmo exemplo, se não aprendemos a degustar diferentes receitas, a distinguir sabores, a identificar temperos e odores, a apreciar a compos

(13/02/2019) EDUCAÇÃO E DISCIPLINA - uma observação

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HAVIA UMA PEDRA NO MEIO DA LINHA

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Vinícius de Morais dizia que escrever prosa é uma arte ingrata. Talvez o seja. Ela tem lá os seus momentos enfadonhos, não tem como negar; mas também, como tudo em nossa porca vida, há aqueles dias em que o escrevinhar em prosa apresenta-se como um verdadeiro deleite celestial para aqueles que escrevinham e, ao seu modo, para todos os demais que degustam o fruto desse labor. Lembrei-me também do que certa feita havia dito o historiador inglês Paul Johnson, em seu livro “Al diablo con Picasso y otros ensayos”, onde o mesmo afirmava, jubilosamente, que não há maior alegria no mundo do que ter um espaço para poder escrever e publicar sobre o que você desejar, do jeito que quiser para aqueles que desejarem lê-lo. Seja como for, escrever é uma forma de deleite tão particular quanto ler ou ouvir música (música meu caro, música); e, naturalmente, este acaba não apetecendo o paladar de uns e causando náuseas em outros. Isso, também, faz parte do borogodó. Ler, ouvir músic

PODCAST COM CAFÉ # 029 (Ler é preciso...)

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CATEQUESE COM CAFÉ # 006 (Uma breve reflexão sobre o problema da vocação)

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RABISCOS DUM DIÁRIO SEM CAPA # 011

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[08/02/2019]: Quando não aprendemos a sermos obedientes, acabamos nos tornando, com o tempo, incapazes de viver de modo responsável e, consequentemente, não saberemos viver com essa tal de liberdade que criou raízes em nossos sebosos e modernosos lábios. Resumindo: o fruto da ufanada revolta juvenil é, invariavelmente, a voluntária escravidão de almas corrompidas, desde tenra idade, pela vaidade carcomida ciosa pela obtenção de prazeres efêmeros e febris numa existência desregrada. [08/02/2019] : O filósofo espanhol Julián Marías lembra-nos que não devemos tentar contentar aqueles que não vão se contentar; não devemos perder o nosso tempo tentando agradar aqueles que nos odeiam e que, por isso mesmo, não estão dispostos a ouvir o que temos pra dizer. Gente obtusa é assim mesmo. Mas isto não significa que devemos, também, odiá-los. Nada disso. Penso que devemos apenas nos limitar a não dar para eles a atenção e a deferência que eles imaginam merecer de nossa parte. Despreze

PODCAST COM CAFÉ # 027 (MITOS DA ESQUERDA BRASILEIRA - PARTE I)

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Gilles Lipovetsky. El crepusculo del deber - La etica indolora de los nuevos tiempos democraticos. [pdf]

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Gilles Lipovetsky. El crepusculo del deber - La etica indolora de los nuevos tiempos democraticos . [pdf]

RABISCOS DUM DIÁRIO SEM CAPA # 010

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[08/02/2019]: Sejamos úteis. Se não formos capazes de fazer nossa vida ter alguma serventia para aliviar as dificuldades e sofrimentos dos outros que vivem em nosso em torno, ao menos tentemos fazer algo útil por nós para não sermos mais um inútil parasitando a vida de alguém. Ao menos tentemos fazer isso. [08/02/2019]: Repudiar o bolivarianismo e a tirania de Nícolas Maduro não é uma questão de divergência política-ideológica. Repudiar o que Maduro representa e o que o "socialismo do século XXI" de fato é seria tão só e simplesmente uma questão de decência, de amor ao próximo. [08/02/2019]: Stalin ganhou o prêmio Nobel da paz? Não. Mas em duas ocasiões ele foi indicado para ganhar essa pachorra. Hitler e Mussolini também foram indicados para serem agraciados com o dito cujo. Meu Deus! O que tem na cabeça dessa gente para fazer esse tipo de cogitação? Isso mesmo! Melhor não dizermos. Enfim, seja como for, ser indicado para ser laureado com esse prêmio, boa

Tomás de Kempis. Imitação de Cristo. [epub]

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Tomás de Kempis. Imitação de Cristo . [epub]

OS FILHOS BASTARDOS DE PETER PAN

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Enquanto um homem for capaz de sonhar ele não perecerá. Todos nós, em algum momento dissemos essa sentença para um amigo que estava em maus lençóis ou a repetimos para nós mesmos para nos alentar num momento difícil. Sim, há alguma verdade nesse dito, não há dúvida alguma quanto a isso; porém, em meu ver, paira sobre ele uma baita dose de autoengano, devido ao clima hedonista e relativista que entorpece a sociedade moderna e, consequentemente, acaba por afetar a cada um de nós. Explico-me ou, ao menos, tento fazê-lo: dum modo geral, essa máxima é repetida como uma forma sutil, e até mesmo elegante, para justificar uma série de fracassos pessoais, ou sinaliza a insistente recusa dum indivíduo de encarar a maturidade, com todas as suas agruras e perrengues. Matutando por essa perspectiva, podemos afirmar que enquanto um indivíduo vive divagando entre sonhos e devaneios, a criança inconsequente que habita em cada um de nós vive, impedindo que o adulto responsável nasça

PODCAST COM CAFÉ # 027 (a última do Rogério Águas)

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PODCAST COM CAFÉ # 026 (Moro e a pergunta que não quer calar)

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PODCAST COM CAFÉ # 025 (Filosofar é preciso?)

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PODCAST COM CAFÉ # 024 (não há comunas no Brasil?)

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Sêneca. Sobre a Brevidade da Vida. [epub]

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Sêneca. Sobre a Brevidade da Vida . [epub]

RABISCOS DUM DIÁRIO SEM CAPA # 009

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[01/02/2019]: O que incomoda a extrema-imprensa não são os defeitos e falhas da Ministra Damares, o que a incomoda são as virtudes da referida Ministra. [02/02/2019]: Não há possibilidade redenção dentro da esfera política. Não mesmo. Mas nosso coração, muitas vezes tomados pela aflição do momento, quer acreditar que essa quimera seja possível e, obviamente, isto acaba nos condenando a acabarmos dando com os burros n'água. Por isso, em se tratando de matéria política, a virtude da prudência é tão importante quanto antipática; similar a um bom remédio que, por sua natureza, acaba sendo tão amargo quanto virtuoso. [02/02/2019]: Depois do "cala boca Morão" que repercutiu nas redes sociais, após as infelizes declarações dadas pelo Vice-presidente, e da derrota estrondosa sofrida por Rena Calheiros no Senado, se alguém ainda insistir em negar que o Brasil está passando por uma grande mudança na maneira de encarar a arena política e nela pelejar, este alguém

CRÍTICA E COLETIVAMENTE INCONSEQUENTE

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Eu nasci a dez mil anos atrás. Nasci? Não. Nada disso. Fui parido no século passado o que, por sua deixa, já é mais do que suficiente para me permitir dar um testemunho sincero a respeito de muitíssimas coisas que vi, vivi e conheci com a intensidade duns dez milênios [mentira], a despeito de ter vivido, até o momento, pouco menos de meio século. É óbvio que essa escrevinhada não tem a intenção de ser uma espécie de testamento redigido por um moribundo. Não está em meus planos de curto prazo bater as chuletas. O que quero, como quero, é deixar claro que essas linhas objetivam apenas expressar uma e outra impressão dum homem, cônscio de seu envelhecimento, sobre um e outro fato da vida e destas, extrair uma e outra, como direi, lição que tenha alguma valia. E se essa lição nada valer, que fique registrado a impressão que foi sorvida duma determinada faceta de nosso dia a dia neste vale de lágrimas que é o viver. Sei que esses parágrafos até parecem a apresentação duma peti

UMA GRANDE MULHER

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Quanto mais a extrema-imprensa difama e calunia a Ministra Damares, mais e mais duas coisinhas se tornam evidentes para mim: que a advogada Damares Regina Alves é uma grande mulher, uma verdadeira heroína e que, a extrema-imprensa, seria apenas o resultado da soma dum punhado de mediocridades. Ela, uma heroína, porque faz o que deve ser feito não para receber os aplausos da sociedade, mas sim, porque o bem deve ser feito. Com seus atos, ela deixa claro para todos que é uma mulher que não está a procura duma vida fácil e legalzinha; o que a motiva é a procura pela justiça, por viver uma vida de modo justo, abraçando todas as consequências disto. E é isto que as mediocridades e pusilânimes da extrema-imprensa, junto com a galerinha crítica do ódio do bem, não suportam ver: uma alma realmente aquilatada que, uma pessoa justa, que não está nem aí para o que eles, as pessoas midiaticamente boazinhas, dizem, pensam e fazem. Resumindo: a doutora Damares é uma pessoa pre