escrevinhadas...

Por Dartagnan da Silva Zanela Número 01: - Eu sou feminista, empoderada e engajada. E você? - Eu sou eu mesma. Número 02: - Você é filósofo? - Não. Eu sou loko mesmo. Número 03: - Eu sou um social democrata católico. Nunca fui comunista. - Teu cu burro. Número 04: - Cadê a estrelinha da nova propaganda do PT? - Tá bem no meio e no fundo do redondinho do 13. Número 05: - Pra que serve a Fôia de São Paulo? - Na falta de papel higiênico... Número 06: - Em quem você vai votar? - Ele não! - Não. Em quem você vai votar? - Ele nunca! - Não porra! Para quem é seu voto? - Lula livre! - O Lula tá preso babaca! Número 07: - E como é que tá a lacração? - Arregaçada. Número 08: - Lula livre! - Não Babaca. Ele tá preso. Número 09: - Seu machista, misógino, homofóbico, fascista, racista, fundamentalista! - Não. Obrigado. Sou só Darta mesmo. Número 10: - E a lacrosfera como é que

Por Dartagnan da Silva Zanela - Qual é a sua proposta para o Brasil? O que você acha que deveria ser feito para colocar o nosso país nos trilhos? - Não tenho nenhuma proposta para o Brasil. Nenhuma. - Como assim? - Veja, por um acaso você tem algum projeto para a sua vida? - Ah! O que é isso? O que é isso? - Engraçado. Todo mundo imagina ter uma solução para a vida de todos sem nunca ter parado pra pensar numa solução minimamente razoável pra sua porca vida.

Por Dartagnan da Silva Zanela DIÁLOGO UM: - Por que você escreve Darta? - Para que alguém leia o que eu escrevinho. - E por que alguém leria o que você escreve? - Talvez pelo mesmo motivo que me leva a escrever tudo o que acabo publicando. - E qual seria esse motivo? - Ora, seja generoso, leia o que escrevinho e descubra. Diálogo dois: - Professor! O que uma pessoa quer dizer quando ela diz que o que a gente fala é um discurso de ódio? - É simples meu caro padawan: quando um caipora vem para o seu lado com essa lengalenga de discurso de ódio é porque ele está morrendo de raiva de você só porque ousou não pensar - democraticamente - igualzinho a ele. - Sério? - Sério. E, como esse tipo de tranqueira não vive sem sua pose afetada de bom mocinho, ele necessita mortalmente dizer que o odiento é você. - E o que eu faço nesse tipo de situação? - Primeiro perdoe-o, com sinceridade, e depois mande-o tomar no fiote, sem ódio ou ra

Por Dartagnan da Silva Zanela - Professor! Eu devo respeitar a opinião dos outros? - Não. Nenhuma. Principalmente as minhas. - Por quê? - Porque somente a verdade merece ser respeitada por nós. - Mas e se a opinião for verdadeira professor? - Aí ela não mais será uma opinião. - E como eu faço para reconhecer a diferença entre uma e outra? - Estude desejando conhecer a verdade e não para simplesmente ter razão perante os outros. - Por quê? - Porque somente os idiotas presunçosos querem ter razão ignorando o conhecimento da verdade.

Por Dartagnan da Silva Zanela DIÁLOGO UM: - Você é a favor ou contra o aborto? - Contra. - Por quê? - Porque apesar dos pesares, viver uma vida de merda é melhor do que ser morto em nome do nosso suposto “bem estar”. DIÁLOGO DOIS: - Darta! Por que você não leva a política, os políticos e as ideologias políticas a sério? - Vamos por partes: porque ela não é séria; eles, dum modo geral, não são pessoas sérias e, as últimas, em sua maioria absoluta, não são dignas de respeito. - Como assim? - Olha, estou me borrando de preguiça. Não estou afim de explicar isso não veio. Dá pra passar essa? - Sério? - Sério... Tudo bem. Vamos tentar resumir esse entrevero então. - Beleza! Manda lá então: porque eu não deveria levar essas coisas tão a sério Darta? - Porque, como diz Groucho Marx, “a política é a arte de procurar problemas, encontrá-los em todos os lados, diagnosticá-los incorretamente e aplicar as piores soluções.” Entendeu? -

Por Dartagnan da Silva Zanela DIÁLOGO UM: - Darta! Quais livros mais te influenciaram? - A Cruz, o Rosário e a Sagrada Escritura. - Não entendi? - Sei disso. - Então? - Então o quê? - O que você quis dizer com isso? - Descubra. - Como? - Olha, eu ia te mandar cagar, mas não vou. Faça o seguinte: reflita sobre sua vida a partir das palavras da Sagrada Escritura, reze o Santo Rosário tendo em mente cada mistério da vida de Nosso Senhor e medite, profundamente, sobre a Paixão de Cristo, colocando-se diante duma Cruz. - Não entendi. - Então vá cagar. DIÁLOGO DOIS: - Você tá olhando o que seu babaca? - Nada. - Então por que tá me olhando? - Porque, como eu disse, estou olhando pro nada. DIÁLOGO TRÊS: - Você se considera uma pessoa sincera? - Não. Sou deselegante mesmo. DIÁLOGO QUATRO: - Por que você é assim tão deselegante? - Porque se eu fosse como você eu seria um idiota. Um perfeito idiota.

Por Dartagnan da Silva Zanela DIÁLOGO UM: - Darta! O que você acha que está ditando o tom da vida política e social brasileira hoje? - Acho, só acho, que deve de ser a merda do rancor desmedido e a bosta do ressentimento sem freios. - E qual a cura pra isso? - O papel higiênico do perdão. Perdoar e perdoar-se. - E como fazer isso? - Pra começo de conversa, não fazer esse tipo de pergunta e, principalmente, perdoar todos sem esperar que alguém faça o mesmo por você. - Como assim? - Cara, tente apenas não ser um bundão mimado. Levante a cabeça e procure ser bom. Ponto. - Não entendi? - Não? - Não. - Então vá cagar. DIÁLOGO DOIS: - Darta! Qual é a regra do jogo da vida? - Tentar, com todas as forças, não ser burro. - O como a gente faz isso? - Não sei. Tô tentando até hoje. DIÁLOGO TRÊS: - Darta! - O quê? - Que livro você me recomenda pra que eu comece a garrar gosto pela filosofia? - "O mín

Por Dartagnan da Silva Zanela DIÁLOGO UM: - Darta! O que você acha duma treta? - Frescura e vaidade. Coisa de moleque metido a macho man. DIÁLOGO DOIS: - Darta! Rezar ajuda nos estudos? - É óbvio que sim! - Ufa! Que bom! - Mas não se esqueça que, antes de qualquer coisa, estudar é um ato devocional. - Me lasquei então. DIÁLOGO TRÊS: - A vida é uma merda mesmo! O Senhor não acha? - Não. Acho que você é que é um bosta. - O que? - E fedida, diga-se de passagem. DIÁLOGO QUATRO: - Darta! O que você diria pra alguém que defende o aborto? - Que agradeça a Deus por seus pais não comungarem das mesmas ideias assassinas defendidas por sua pessoinha. - Só isso? - Não. Também mostraria algumas fotos de fetos abortados para a pessoinha refletir um pouco sobre o que, na prática, significam os tais direitos reprodutivos. - Nada mais? - Olha, se a pessoinha não entender o quão bestial é uma criança ser assassinada