POR FAVOR, NEM ME CONTE
Por Dartagnan da Silva Zanela [1] Quando a Santa Missa é celebrada dum modo em que se esquece, ou se ignora, o proposito santificante do rito, toda ordem de mundanidades passam a invadi-la, ocupando o centro da celebração, reduzindo a oração a uma reles micareta festiva em que tudo é celebrado – a comunidade, os músicos, o celebrante, as piadinhas e os causos – ao mesmo tempo em que a presença de Cristo é colocada de lado. Tamanho é o descalabro que, há décadas, os sacrários foram retirados do centro, colocados ao lado do altar, deixados de lado da celebração. [2] Uma das maiores batalhas espirituais da atualidade é, literalmente, a busca pelo silêncio. Silêncio esse que nos é furtado pelo mundo moderno, todo dia e a todo momento, das mais variadas formas e que, inclusive e infelizmente, nos é negado por aqueles que deveriam zelar por ele. [3] Quando um desgraçado vem pro seu lado com aquela lengalenga de resgate de valores, ou com aquele papo furado sobre a destruiç