Postagens

RELATIVIZANDO O DIREITO A EXISTÊNCIA

Imagem
Por Dartagnan da Silva Zanela [1] Flexibilizar o direito a vida, permitindo ao Estado - ou a quem quer que seja - ter em suas mãos o poder de dizer quem tem ou não condições de viver, de existir, é algo duma brutalidade sem igual. E tem outra: tratar a negação do direito a existência como se fosse algo feito em nome do maior interesse daquele que está sendo privado da possibilidade de existir, é o retrato escarrado da desumanidade politicamente correta de nosso tempo que, obviamente, sempre se apresenta a nós com todo aquele bom-mocismo que a gente já conhece de longa data. Somente uma alma que se encontra tomada, até a medula, pela cultura da morte, não é capaz de reconhecer a absurdidade de qualquer proposta que, de modo dissimulado, quer nos persuadir a reconhecer essas tranqueiras como se fossem conquistas, como se fosse uma espécie de ampliação do espectro da dignidade humana. Enfim, é o fim da rosca. [2] Na cabecinha de gentinha esclarecidinha é muito

A PARTIR DA GUERRA DA GÁLIA

Imagem
Por Dartagnan da Silva Zanela Diante de questões de ordem política, prudência nunca será demais, desde que, não nos esqueçamos de dosar esse angu com uma boa porção de ousadia. Prudência, sim, é a mãe de todas as virtudes, como nos ensina a tradição, porém, se ela ficar avulsa, solita, não poderá gerar frutos e, com o vagar do tempo, poderá se converter na mais abjeta pusilanimidade. Aliás, reparem como todo covarde de carteirinha julga-se uma pessoa extremamente prudente. E, infelizmente, essa confusão é muito frequente. No que tange a ousadia, o destemor e a coragem, também não é bom que essa fique sozinha na vastidão da alma dum indivíduo. Se essa danadinha ficar desprendida das demais virtudes, especialmente da prudência, ela acaba levando o sujeito a tornar-se alguém, no mínimo, temerário, imaginando que a insolência graciosa e a brutalidade politicamente orientada seriam sinônimas de coragem moral quando, na verdade, seriam apenas manifestações de covardia e

NOTAS CONTRA A CULTURA DA MORTE

Imagem
Por Dartagnan da Silva Zanela [1] Prova de bestialidade maior não há do que querer vender o assassinato dum inocente, silente, como se fosse um direito humano, inalienável, daqueles que desejam nega-lhe o direito à vida, matando-o. [2] Lembre-se: todo ser humano adulto um dia, necessariamente, não acidentalmente, foi um feto humano. [3] Se você conhece alguém que defende o aborto e acha a sua prática a coisa mais linda do mundo, um direito fundamental e trelelê, faça o seguinte: sugira, por caridade, para o sujeito que defende isso, que ele encontre-se com uma criança (sobrinho, primo ou irmão - seja teu irmão ou de um amigo seu), e tente explicar para o pequenino, com detalhes e imagens, o que é um aborto. E que explique tudinho, como ele é feito e tudo o mais. Bem possivelmente o sujeito descobrirá, espantado, que ele nunca parou pra pensar nisso, que ele nunca parou pra imaginar o que é, exatamente, o trem que está defendendo e o quão brutal isso é. O quão crue

FAÍSCA ATRASADA

Imagem
Por Dartagnan da Silva Zanela Uma coisa é a tentativa de descrever os fatos, outra, bem diferente, é a análise desses a luz duma teoria geral ou duma corrente ideológica e, uma terceira, seria a posição que uma pessoa pode tomar frente aos fatos ou em relação a uma ou mais análises apresentadas sobre esse ou aquele acontecimento. Não há problema algum com essas três formas de ação humana frente a realidade. As três são elementos integrantes da vida. Até aí, tudo bem. O ki-suko complica quando uma chusma de sujeitos, pretensamente críticos e esclarecidos, que não é capaz de diferenciar uma coisa da outra, passa a tratar tudo como se fosse uma tacanha tomada de posição política, similar a sua, mas num polo oposto, o polo “duu mal”. Enfim, se o caipora não sabe diferenciar um fato duma análise, e estes duma torcida panfletaria, é porque o infeliz não passa dum faísca atrasada que, francamente, deveria estar reunindo forças para tentar corrigir essa limitação sua cognit

Gilles Lipovetsky. La Pantalla Global. [pdf]

Imagem
Gilles Lipovetsky. La Pantalla Global . [pdf]

Gilles Lipovetsky. Los Tiempos Hipermodernos. [pdf]

Imagem
Gilles Lipovetsky. Los Tiempos Hipermodernos . [pdf]

Gilles Lipovetsky. O Império do Efêmero. [pdf]

Imagem
Gilles Lipovetsky. O Império do Efêmero . [pdf]