MATUTANDO AO PÉ DA CHURRASQUEIRA
Por Dartagnan da Silva Zanela
[1] Os
medíocres, indivíduos fracos por definição, são ingratos do princípio ao fim.
Sempre. E assim o são por uma razão simples: como não há nada minimamente digno
de respeito em seu deformado caráter, eles imaginam que ser grato a alguém seja
um tremendo sinal de fraqueza. Nunca de grandeza. O que, aliás, é bastante
compreensível, haja vista que esses pobres diabos desconhecem por completo o
que seja a tal da nobreza de espírito. E não compreendem porque são almas
democráticas demais pra isso.
[2] Por
melhor que seja a família do sujeito, por mais acurada que seja a educação que
ele receba, por mais que a vida lhe sorria com mil e uma oportunidades de ouro,
ainda assim, a possibilidade de sua existência ser uma bela duma merda existe.
E não é pequena não.
Isso mesmo.
Sei que o homem moderno não mais leva isso em consideração e, não são poucos os
doutos “pensadores acadêmicos” que tentam negar essa obviedade ululante, mas,
como sou um reles caipira, ouso caminhar pelo carreiro da vida na contramão e,
por isso, insisto em apontar para aquilo que os doutos não mais querem levar
considerar como pedra angular da vida.
Dito isso,
vejamos: o óbvio gritante é que todos nós nascemos dotados com o tal do
livre-arbítrio e marcados pelo dito cujo do pecado original. Todos nós. Sem
exceção.
Sim, podemos
continuar até o fim de nossos dias negando isso, porém, lá estarão eles, enquanto
forças conflitantes que se digladiam em nossa alma, determinando nessa peleja
aquilo que nós somos; aquilo que, bem ou mal, optamos em nosso dia a dia nos
tornar frente a eternidade.
[3] Todos os
abortistas merecem ser respeitados na mesma proporção que eles respeitam os
inocentes no ventre materno.
[4] O
professor Olavo de Carvalho publicou na sua timeline, no facebook, o seguinte:
“O Lula nunca foi o homem pobre que aprendeu por esforço próprio e subiu na
vida. Foi o homem pobre que provou que era possível subir na vida sem precisar
aprender porra nenhuma”. Bem, diante do exposto, fica fácil pra cacete
compreender porque tanta gente nesse nosso triste país o tem na conta de ídolo
e inspiração de suas vidas.
[5] Nunca,
jamais, jamais deveríamos confundir um animador de torcida com um líder. Mas,
como no Brasil o que determina o sentido das palavras é uma atitude similar ao
uso que é dado ao rolo de papel higiênico, não são poucos os caiporas que,
sinceramente, acham que líder é aquilo que os seus fiotes vocativos dizem que é
e não aquilo que, de fato, os líderes são. Aí, meu amigo, dá pra entender
direitinho porque o nosso triste país está no rebosteio em que ele se encontra.
[6] Você que
é metido a cidadão crítico, cuidado! Muito cuidado pra não acabar se matando
com uma overdose de masturbação mental.
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