BRAVURA SEGUNDO A NOVILÍNGUA ORWELLIANA
Por Dartagnan da Silva Zanela
Um dos trens mais engraçados praticados por essa galerinha do
chamado “ódio do bem” é que eles adoooram falar que todos eles são defensores,
da mais elevada estirpe, da tal pluralidade de ideias, da dita cuja diversidade
de opiniões.
Sim, sei que essa cantilena, cantada por essa patota engajada
é algo muito bem conhecida por todo mundo. Tão conhecida que já estamos todos
carecas, carequinhas, de saber que tipinho de gente eles são.
Porém, todavia e, entretanto, quando aparece alguém que
destoa da pasmaceira ideologizada reinante, que é regurgitada pelos “odiosos do
bem”, mais que depressa o caiporedo militante corre pra calá-lo. Correm, bem
ligeirinho, pra “democraticamente” silenciá-lo.
Sim, todos eles são favoráveis à diversidade de ideias, desde
que essas não divirjam das suas amadas e idolatradas ideologias, obviamente.
Pra eles, divergência, por pequenina que seja, é discurso de ódio meu bem.
Resumindo o entrevero, um bom exemplo - que não é o único -
dessa vileza, seria o caso do professor Olavo de Carvalho que, ano após ano,
vem sofrendo toda ordem de boicotes, achaques e cobardias.
Mas, que fique claro: toda essa maledicência “do bem” é feita
em nome dos supostos "mais elevados ideais". Ideais esses que são
compartilhados por toda a galerinha do "bem odioso" como se fosse uma
espécie de [confusa] “verdade infusa”.
Galerinha essa que se reúne, feito matilha, pra latir contra
qualquer um que simplesmente os faça se sentir ameaçados com sua presença.
Detalhe: praticando esse tipo de covardia, eles acreditam,
sinceramente, que estão realizando um ato de extrema bravura.
É. Só mesmo nessas orwellianas cabecinhas de alfinete que uma
multidão enfurecida contra um indivíduo seria sinônimo de um ato de bravura.
Que tal essa bravura!
Enfim, como diria seu Olímpio, meu velho amigo: desse jeito,
não tem como não espanar as ideias do sujeito. É o fim da rosca mesmo.
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