JOGANDO PALAVRAS AO VENTO



Por Dartagnan da Silva Zanela


[1] A palavra direito não tem sentido algum quando não mais se leva em consideração o tal do senso de dever.

[2] O silêncio da palavra calada fala mais alto que a arrogante gritaria da histeria coletivista.

[3] Não é muito difícil de reconhecer um idiota. Não mesmo. Esses tipos humanos, quando se pronunciam, sempre o fazem em nome de uma suposta grande causa, de uma instituição, de uma ideologia, de um partido, de um grupelho ideologicamente amestrado e, nos casos mais graves, em nome de todas essas tranqueiras, como se elas, as tranqueiras, e eles, os tranqueiras falantes, fossem os “legítimos” representantes da sociedade. Sociedade essa que nunca, nunquinha foi consultada a respeito disso. Fazer o quê? Faz parte.

[4] Tudo isso, que hoje assola o nosso triste país, seria risível se não fosse trágico, ou seria trágico porque é risível?

[5] Quando o conhecimento da verdade é reduzido a um relativismo rasteiro é porque, aqueles que advogam em favor disso são, em regra, sujeitos que pretendem apresentar-se, sorrateiramente, como a voz de uma ideologia que, pretensiosamente, será apresentada para tomar indevidamente o lugar da verdade.

[6] Relativizar o direito à vida é uma sinistra consequência lógica da relativização do conhecimento da verdade. Quando passamos a desdenhar a possibilidade de conhecer a verdade será apenas uma questão de tempo para flexibilizarmos o reconhecimento de tudo o que nos caracteriza como seres humanos e, consequentemente, terminarmos nos bestializando.


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