SOMENTE REFLEXÕES
Por Dartagnan da Silva Zanela
[1] É
triste, mas, hoje em dia, tornou-se comum ouvirmos algumas pessoas falarem com
naturalidade a respeito do aborto e, ao mesmo tempo, com indiferença, a
respeito dum parto.
[2] Examinar
a nossa vida - a forma como chegamos a determinadas conclusões e a maneira que
certas ideias acabaram chegando até nós - é a base mínima para podermos realizar
um bom exame de consciência.
Sem isso,
qualquer conversa fiada, vestida de "opinião crítica", sobre isso ou
aquilo, não passará disso: duma conversa mole e mal vestida.
Mole e
perigosa, diga-se e passagem.
Pouco
importa quantas vezes repitamos para nós mesmos - numa vã tentativa de auto
justificarmos os nossos enganos e baixezas - que somos críticos, os mais críticos,
os totalmente críticos. Por mais que façamos isso, continuaremos sendo o que
somos, um alienado militante.
Por isso,
tenhamos a coragem mínima necessária para examinar de maneira séria nossas
levianas opiniões para não acabarmos nos tornando, definitivamente, tão
levianos quanto elas.
[3] Aborto,
eutanásia, legalização das drogas, sexo livre, ideologia de gênero, erotização
da infância, hedonismo, niilismo, laicismo, neopaganismo, ateísmo militante,
degradação estética, totalitarismo, politicamente correto, materialismo. Essas
são sementes que há décadas estão sendo plantadas no Ocidente dum modo geral e,
no Brasil, de maneira particular. Seria inocência de minha parte imaginar que,
provavelmente, não iremos colher nada de bom dessa lavoura? Sabe de nada
inocente. Pois é, não sei de nada.
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