LIÇÃOZINHA DE MORAL CHINFRIM


Por Dartagnan da Silva Zanela


Quando algumas palavras lidas por uma alminha "do bem" são politicamente incorretas demais, apimentadas e duras pra mais de metro, não tem jeito: as hemorroidas mentais ardem, latejam e, em regra, pra disfarçar o desconforto moral, o caipora “do bem” diz que não foi nada, que elas, as palavras, são superficiais e o resto vocês sabem. Aquele mesmo blábláblá de sempre.

Sim, bem que o atentado tenta fazer aquela pose de “ser superior”, impoluto e intocável, mas não adianta muito não. É difícil. Não tem como esconder a diarreia cerebrina em misto com o espumar do “ódio do bem” que é manifesto naquelas indefectíveis e sonsas liçãozinhas de moral chinfrim de sempre que, sejamos francos, ao menos nos fazem rir de tão ridículas que são.

Enfim, chega até a dar dó. Quer dizer: não chega não. Então, que siga o andor.

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