OS AMIGUINHOS DO POVO
Por
Dartagnan da Silva Zanela
[1] O socialismo é amiguinho do povo? Não. O
socialismo não é amigo de ninguém. Não sou eu que o digo. São os frutos dessa
tranqueira ideológica que atestam esse dito, desde a revolução russa até a
tragédia vivida hoje na Venezuela e a bagunça que atualmente está em curso em
nosso triste país.
[2] A verdade é o que é. Ponto. E todo aquele
que, por meio de malabarismo mil, tenta relativizá-la, é porque elegeu o seu
próprio umbigo, enfeitado com crendices ideológicas mil, para ocupar o lugar
dela e, consequentemente, do próprio Deus. E, faz isso, justificando para si e
para os outros, que ele está lavorando por um [suposto] mundo melhor. Mundo
melhor esse que não passa dum inferno antecipado aqui na terra.
[3] O mundo teria menos tragédias e seria, como
dizem os infantes, “menos pior”, se não tivessem tantos cretinos dizendo que
que estão [supostamente] trabalhando para melhorá-lo.
[4] Não existe salvador da pátria nem partido
impoluto. Sei disso. Mas, não sou eu que idolatro o Lula e similares, nem sou
aquele que devotamente acredita nas firulas propagandísticas do PT e
congêneres, muito menos, sou daqueles que rezam cegamente de acordo com o
“evangelho” segundo Marx numa capelinha qualquer do Butantã, fantasiado de cidadão
crítico e esclarecido.
[5] Todo aquele que, de maneira arrogante,
defendia o regime bolivariano que impera na Venezuela, como sendo uma lindeza
democrática, se tiver um pingo de consciência, deveria rever, no silêncio da
mesma, os seus valores e convicções e pedir perdão para Deus por isso. Agora,
se o sujeito recusar-se a fazer esse singelo e modesto ato e insistir em
defender essa cria nefasta de Hugo Chávez, como se fosse um docinho de pessoa,
francamente e com o perdão da palavra: esse caipora simplesmente não presta.
[6] Em sua promessa de criar uma “ditadura do
proletariado”, o marxismo foi apenas capaz de parir inúmeras e multiformes
ditaduras sobre o proletariados. Não que os devotos dessa capelinha do Butantã
tenham pervertido os ensinamentos do sapo barbudo mor. Não é isso. É que o
marxismo é isso mesmo: totalitarismo, terror e miséria.
[7] Em sua promessa de construir uma sociedade
perfeita, um [suposto] mundo melhor, a única coisa que o marxismo tem
contribuído, significativamente, é para a sua degradação.
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