CINQUENTA TONS DE “DEMOCRACIA”



Por Dartagnan da Silva Zanela



A alternância dos indivíduos, partidos e grupos que assumem o poder é um dos elementos fundamentais duma democracia.

Sim, sei que para um marxista isso seria apenas, segundo os devotos do sapo barbudo, a deturpada “democracia burguesa”, não a "verdadeira democracia popular".

Democracia mesmo, segundo eles, seria a permanência - ad eternum - do partido revolucionário e de seus quadros junto a maquinaria Estatal. Muito democrático, não é mesmo?

Bem, entre eles pode até haver divergências e disputas violentas, mas é entre eles. Só entre eles, que seriam os supostos “representantes legítimos do povo".

Isso para eles é “democracia”. Todo o resto seriam somente cinquenta tons de ditadura.

Aí, cara pálida, torna-se compreensível porque essa gente diz que a Venezuela, Cuba, China e a Coreia do Norte seriam “democracias” e que, a não permanência deles no poder até o fim dos tempos seria um tremendo "golpe" contra a "democracia".

Aí sim, dá pra entender se, de fato, estivermos dispostos a isso.

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