MÁXIMAS DUM VERÃO QUE NÃO CHEGA
Por Dartagnan da Silva
Zanela
[1] O medo que muitas pessoas
manifestam frente às armas de fogo só pode ser fetiche.
[2] Cansa ouvir frases do tipo:
“eu não consigo entender esse troço”. Principalmente quando os autores da frase
em momento algum desejaram realmente construir o tal do entendimento sobre o
dito cujo do troço.
[3] Lembre-se: tudo passa. Tudo
passará. Mas as consequências das decisões que tomarmos no momento presente
permanecerão. Um dia, possivelmente, elas também irão passar. Sim, isso é
verdade. Mas por algum tempo as consequências das nossas decisões, tomadas
hoje, irão permanecer e nos lembrar daquilo que fizemos e, principalmente, do
que poderíamos ter realizado, mas não fizemos.
[4] Não tenha medo de parecer
ridículo frente aqueles que desprezam, que odeiam tudo aquilo que você
acredita. Temer o escárnio dessas pessoas é idiotice. Ignorar a carinha de nojo
que eles fazem pra você é poder. Poder.
[5] A vida tá difícil? Não. A
vida não é fácil. Nunca foi. Nunca será. Simples assim. Lembre-se disso todo
santo dia e você não mais vai cair no círculo viciante do vitimismo
politicamente correto com seu característico e infindável mimimi.
[6] Sim, amiguinho, eu li o tal
do Karl Marx e sua corriola. Na verdade, até hoje leio-os, releio-os e
estudo-os e, ao fazer isso, procuro entende-los, ao contrário de muitos que, ao
lê-los, terminam por idolatrá-los.
[7] Rotular levianamente seu
adversário, seu desafeto político, de nazista ou coisa que o valha, não é
apenas um desrespeito pelo seu contendor, mas também e principalmente, uma tremenda
falta de consideração pela memória das vítimas do holocausto. Isso mesmo! Ou
você acha que seu desconforto afetivo e mesquinho frente uma pessoa, que
diverge de você, é equivalente ao sofrimento das vítimas desse genocídio? Acha
mesmo? Pois é, entendeu porque usar levianamente termos como nazista e fascista
para rotular alguém é uma baita duma futilidade? Entendeu? Que bom.
[8] Para os intelectuais
progressistas, seriam populistas todos os líderes políticos carismáticos que
não comungam das mesmas crendices ideológicas que eles. Se comungassem, os
mesmos intelectuais os apresentariam como “democratas” que lutam de peito
aberto contra o tal do fascismo [fantasmático]. Sim, sei que isso é ridículo,
mas é mais ou menos assim que essa banda toca.
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