MÁXIMAS E MÍNIMAS DA TERRA DO NUNCA – parte II



Por Dartagnan da Silva Zanela


[1] É muita crendice numa ideologia, é demasiada credulidade num partido, é uma tremenda devoção a um político decadente, enfim e resumindo, o petismo está terminado seus dias numa hecatombe de fanatismo em estado bruto sem par, como nunca se viu antes na história de nosso triste país.

[2] Qualquer um que se apresente como guardião duma causa, que veja a si como sendo uma espécie de consciência viva duma suposta minoria, afirmando estar em perpétuo estado de vigília, na real, o caboclo por ser qualquer coisa, menos isso. Aliás, na maioria absoluta dos casos seria apenas uma pobre alma agonizante que está esquivando-se desesperadamente da mais patente verdade, que é sua irremediável alienação de si e da realidade.

[3] Dentre os muitos males que uma ideologia pode causar na alma dum infeliz, o mais risível, provavelmente, é a sensação que ela dá ao seu devoto militante de ser uma suposta vítima do mundo malvadão, vítima que tomou consciência de sua condição de coitadinho inho inho inho e que, por isso, passa a sentir-se empoderadinho por usar e abusar de seu sacrossanto direito de espernear criticamente.

[4] É sempre divertido ler, ver ou ouvir alguém que não entende lhufas de genética parlar sobre a dita cuja com ares doutorais.

Francis Collins, autor do livro “A linguagem de Deus” e [detalhe importante] geneticista diretor do projeto Genoma Humana, bem provavelmente também riria, porque chorar não adianta.

Ele, diante de cenas desse gênero bufo da comédia humana, bem provavelmente, partiria a barriga de tanto rir por compreender, melhor que ninguém, que a estupides humana é tão vasta e complexa quando uma cadeia de DNA. Quer dizer, muito mais complexa que uma cadeia de DNA.

[5] Populista, no vocabulário esquerdista rasteiro atual, seria somente aquele líder popular, que sabe se comunicar diretamente com o povo, mas que não cai nas graças do seu partidão do coração.

[6] Os cidadãos que defendem o porte de armas querem apenas ter o direito de possuir em suas mãos um meio concreto para defender preservar a sua vida e, principalmente, a vida daqueles que ama. Só isso. E, é claro, quem não ama ninguém [e não é capaz disso] não seria capaz de entender isso com seu bom-mocismo engajado. Não entende e não quer entender.

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