NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 009
Por Dartagnan da Silva
Zanela
Toda vez que alguém justifica a
importância de um sujeito com base no fato dele ser um “sinhô dotô”, sei que
estou diante dum idólatra de pedaços de papel pintado.
Por muito tempo, nessa terra de
botocudos, viveu-se sob o signo dos bacharéis que, em resumidas contas, não
passavam de ignorantes diplomados, autorizados a exercer um ofício que lhe atribui-se
algum status. Grandes merda.
O tempo passa, os dias chegam, e
cá estamos todos nós, ainda, mais do que nunca, vivendo numa terra que tem
palmeiras, num país onde cantam os sabiás, um lugar onde um punhado de
bacharéis se locupletam sobre o povo, um grupinho de sujeitos toscos que se
autoproclamam os representantes oficiais dos infelizes da pátria para pouco ou
nada fazer por eles.
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