NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 19
Ria, pois, como diz canção, rir é bom. Bom demais. Mas não
ria à toa, do nada e por qualquer coisa.
Isso é leviandade. Leviandade da brava.
Ria de tudo aquilo que foi feito para rirmos. De tudo aquilo
que é ridículo, ria também, desde que seja risível.
Deixemos nossas lágrimas para derramá-las nos momentos em
que o riso deve ser silenciado.
Aliás, se possível for, ria sempre, porque quem gosta de
tristeza é o pé sujo.
Por isso, ria, sorria, não economize nas gargalhadas e, se
possível, contagie os outros, levando-os a rir também.
Porém, não deixe de lutar o bom combate e, principalmente,
não faça da galhofa fácil um estilo de vida, uma desculpa tonta para não
encarar a vida com a devida seriedade.
Não faça isso! Repito: não o faça!
Levar a vida nas coxas é ridículo e não tem a menor graça.
Não mesmo.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
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