GUERRA DE NARRATIVAS E CANJA DE GALINHA
Guerra de narrativas. Essa é a expressão do momento. Direita e esquerda se engalfinham em torno da dita cuja que, em resumidas contas, seria a luta para fazer valer uma versão a respeito de determinados fatos, que lhe seja conveniente em termos políticos. Resumindo: é um jogo de palavras ocas que tem consequências políticas reais, para o bem ou para o mal. Naturalmente, podemos aderir, se assim desejamos, a narrativa que é contada pela canhota ou pela destra. Essa, aliás, é uma decisão que cabe a cada um de nós e a mais ninguém. Porém, não nos esqueçamos que credulidade excessiva, seja à direita ou à esquerda, é algo temeroso. Algo que aumenta, significativamente, a possibilidade de sermos feitos de otários de verde amarelo, ou de vermelho e amarelo. Detalhe: essa possibilidade sempre está presente. Sempre. Gostemos ou não de admitir essa realidade, ela nunca deixa de estar diante de nossas ventas. Agora, se somos daqueles que gostam de dosar a percepção dos fatos c