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LEVANTE A CABEÇA E NÃO CHORE

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Palavras machucam? Não amiguinho. Não machucam. Palavrões ofendem? Não meu querido. Não ofendem não. Nós é que nos permitimos ser fracos, frágeis, ao ponto de nos sentirmos ofendidos, de ficarmos dodói com um dito grosseiro, jocoso ou, simplesmente deselegante. Não estou dizendo aqui, como dizem os populares, que seria bonito ser feio. Não é nada disso. O que friso, ou o que pelo menos tento fazê-lo, é que grande parte dessa parafernália politicamente correta, que essa mania de ditar o que pode e o que não deve ser dito, acaba por tolher a nossa percepção da realidade e, consequentemente, a fragilizar a nossa personalidade, tornando os indivíduos mais susceptíveis a manipulações de toda ordem. Se nós não mais podemos dizer o que vemos do modo como vemos, porque estamos sendo patrulhados e melindrados pelos sectários do politicamente correto, com o passar do tempo, além de inibirmos nossa percepção, acabaremos nos tornado pessoas inseguras que necessitam duma confirmação

RABISCOS DUM DIÁRIO SEM CAPA # 012

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[13/02/2019]: Termos em nossa vida momentos de silêncio é, definitivamente, um bem fundamental para nos elevarmos, pelo menos de vez em quando, da nossa mendacidade de cada dia. Silêncio para nos recompor, para colocar nossas ideias em ordem e o nosso juízo no seu devido lugar, silêncio para que possamos nos colocar diante do tribunal de nossa consciência e, consequentemente, diante do olhar onisciente de Deus que habita em nós. Todavia, tais momentos acabam tendo pouca valia se nós os repudiamos ou se não sabemos o que podemos e devemos fazer com eles. [13/02/2019]: Exame de consciência não é, como dizem os metidos a críticos, algo que deva ser feito de maneira sisuda, com aquela “profunda seriedade” acadêmica. Na verdade, fazê-lo é divertidíssimo, desde que não tenhamos nosso senso de humor corrompido pelo politicamente correto e estejamos cônscios de que nossos dramas, diante da eternidade, não passam duma tragicomédia. Tragicomédia que não tem a valia que imaginamos t

PODCAST IDEIAS - GAZETA DO POVO (completo)

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O GOSTO E O DESGOSTO DE EDUCAR

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Uma das facetas da educação, talvez uma das mais importantes, seja a de ensinar o indivíduo a refinar o “seu gosto” a partir daquilo que foi produzido pela humanidade através dos tempos, produção essa que carrega em seu bojo algo que não deveria ser esquecido e que, por sua deixa,pode nos auxiliar a elevarmo-nos em dignidade, espírito e verdade. Isso vale tanto para a literatura, como para as artes plásticas, para música, enfim, pra tudo. Para ficar mais claro o que intento dizer, façamos uma analogia: quando pequeninos, a única coisa que inicialmente degustamos é o leite materno. Com o tempo passamos a beber outros líquidos, a comer algumas papinhas insonsas e, com o passar dos anos, vamos diversificando nosso cardápio que passa a ser composto por alimentos mais nutritivos e saborosos. Ou seja: amadurecemos. Parlando ainda sobre o mesmo exemplo, se não aprendemos a degustar diferentes receitas, a distinguir sabores, a identificar temperos e odores, a apreciar a compos

(13/02/2019) EDUCAÇÃO E DISCIPLINA - uma observação

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HAVIA UMA PEDRA NO MEIO DA LINHA

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Vinícius de Morais dizia que escrever prosa é uma arte ingrata. Talvez o seja. Ela tem lá os seus momentos enfadonhos, não tem como negar; mas também, como tudo em nossa porca vida, há aqueles dias em que o escrevinhar em prosa apresenta-se como um verdadeiro deleite celestial para aqueles que escrevinham e, ao seu modo, para todos os demais que degustam o fruto desse labor. Lembrei-me também do que certa feita havia dito o historiador inglês Paul Johnson, em seu livro “Al diablo con Picasso y otros ensayos”, onde o mesmo afirmava, jubilosamente, que não há maior alegria no mundo do que ter um espaço para poder escrever e publicar sobre o que você desejar, do jeito que quiser para aqueles que desejarem lê-lo. Seja como for, escrever é uma forma de deleite tão particular quanto ler ou ouvir música (música meu caro, música); e, naturalmente, este acaba não apetecendo o paladar de uns e causando náuseas em outros. Isso, também, faz parte do borogodó. Ler, ouvir músic

PODCAST COM CAFÉ # 029 (Ler é preciso...)

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