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SÓ A ELEIÇÃO NÃO É SOLUÇÃO

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Por Maurício Marques Canto Jr. (*) Vencer essas eleições significará encontrar um pequeno cilindro de oxigênio dentro de um submarino encalhado no fundo do oceano. Mesmo num resultado lindo de 60% dos votos válidos no primeiro turno, ainda teremos mais da metade da população apoiando, por omissão, burrice ou maldade, o estamento burocrático atual, cujo querido Palocci tascou mais um preguinho no caixão e, mesmo assim, ainda tem gente que não se tocou. (votos válidos, antes que a crítica seja prova de analfabetismo estatístico). Eles possuem o domínio da mídia e a hegemonia das universidades e escolas, diuturnamente transformando o nosso futuro numa corja de zumbis que odeiam os próprios irmãos e se submetem docilmente aos desmandos dos poderosos. As conexões e deveres pessoais de obediência, a lavagem cerebral, a ignorância e a covardia estrito senso... Em suma: os fatores reais de poder tiram sarro daqueles que acreditam em instituições e seus representantes.

MASSA DE MANOBRA E TUTTI QUANTI

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Por Mauricio Marques Canto Jr. Uma das maiores vergonhas que eu já passei na vida foi por causa do meu preconceito. Tendo a certeza de abraçar os valores mais altos da humanidade, pensando na paz, justiça e tudo aquilo que fosse absolutamente abstrato e lindo, não entendia como as pessoas poderiam pensar na moda, em roupas e adornos para, eu então pensava, fingir ser mais agradável e atraente. No meu preconceito, moda era coisa de (apenas) gente fútil e superficial. Em algum momento apareceu um documentário (acho que Netflix), onde dois irmãos eram conhecidos pela sua extravagância no modo de vestir. Tornaram-se famosos, conhecidos e reconhecidos pelo apurado gosto estético nas suas vestes. Lançaram tendências e fizeram sucesso. Usando sapatos bico fino, chapéus com pena na cabeça, paletós e coletes, a cena toda já me fazia babar para julgá-los, querendo encontrar no filme justificativas para a certeza de que era tudo vaidade e frescura, porque pensar

MÁXIMAS E MÍNIMAS DA TERRA DO NUNCA

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Por Dartagnan da Silva Zanela [1] O Marxismo não fala em nome do povo oprimido, nem da classe trabalhadora, muito menos em nome dos homossexuais, mulheres, negros e índios. Não. O marxismo apenas diz supostamente representá-los no vil intuito de instrumentalizar a todos, dividindo, fragmentando a sociedade, para conquistar o poder de forma absoluta. Resumindo o entrevero: o marxismo, com suas múltiplas ramificações, fala apenas em nome de sua agenda, de seu projeto totalitários de poder. [2] Em todo lugar onde o marxismo passou a orientar a política de Estado, a sociedade acabou tornando-se refém dum Estado policial totalitário. É só uma questão de tempo. Só isso. Em curto ou médio é isso que sempre aconteceu e que sempre acontecerá, porque o que o marxismo fundamentalmente intenta é a centralização e o controle de todos os meios de poder. Só isso. Todo o resto não passa de subterfúgios mil para atingir esse fim. Não falo isso por maldade. Falo isso porque é uma ululant

[vídeo] A COLHEITA AMARGA (filme sobre Holodomor)

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Filme canadense que tinha estréia prevista para fevereiro de 2017. Não passou nos cinemas, não sabemos o real motivo, pode ser por perseguições de monopólios políticos de esquerda enfim, Mas nós não deixaremos de apresentar, seja ele legendado, a missão desse canal é transmitir à verdade. A história do filme: o filme Narra o período entre as duas grandes guerras, quando a Rússia de Stalin promoveu o genocídio do povo ucraniano por fome, confiscando sua colheita, e levando mais tarde à anexação do território pela União Soviética.

NOVÍSSIMAS MÁXIMAS DO SEU ARSÊNICO

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Por Dartagnan da Silva Zanela [1] Se santo de casa não faz milagre meu filho, quem o diga esse diabedo todo que, de quatro em quatro anos, mostra sua cara nesses santinhos. [2] Socialismo no dos outros é refresco, no da gente é Cuba. [3] Eleição não é brincadeira não, mas é divertida. Depois que ela acaba a gente chora e passa raiva por quatro anos. [4] Quem não é capaz de amar o próximo por meio de pequenos gestos anônimos é incapaz de amar qualquer um através de atos encenados publicamente e midiaticamente comunicados. [5] Qualquer um que adote, como parâmetro moral e político de sua vida, a satisfação e o desagrado de seus afetos caprichosos como se fosse a expressão máxima daquilo que seria o “bem” e o “mal”, com ou sem o perdão da palavra, esse caboclo não seria uma criatura digno de um pingo de respeito. De dó, sim, é claro; mas de respeito, não. Não mesmo. [6] Quando moleque, se eu aprontasse alguma coisa, além de levar aquela bronca, junto com um

Theodore Dalrymple. Nossa Cultura ou o que restou dela. [pdf, epub]

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Theodore Dalrymple. Nossa Cultura ou o que restou dela . [pdf, epub]

MÁXIMAS DA VOVÓ TIBÚRCIA

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Por Dartagnan da Silva Zanela Vovó Tibúcia é fera. Pense numa velhinha fogo na roupa. Não mede as palavras quando abre a boca, mas sempre pondera muito bem o que diz. Toda vez que visito a figura saio com uma penca de trocadilhos e novos fraseados que guardo bem guardadinho na algibeira da minha memória. Deem um zóio nos brocardos que seguem abaixo e vejam o que a senhorinha carrancuda sempre me diz. [1] Filho do Céu! Não tenha medo de armas de fogo. Tenha medo de gente ruim, estejam essas tranqueiras armadas ou não. [2] Esse negócio de protestar ficando pelado e escrevendo um monte de bobagem no coro não é manifestação democrática não meu filho. É apenas o clamor escandaloso dum corpo com muito fogo recolhido. [3] Intolerante, meu filho, é quem não consegue rir de si mesmo com seu desafeto. [4] Esses caboclos que ficam prometendo por aí que vão fazer um tal de mundo “mais miô de bão” desde que o povo lhes entregue todo o poder em suas mãos, meu fi