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ABSOLUTISMO RELATIVISTA E OUTROS TROÇOS

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Por Dartagnan da Silva Zanela O finado Papa São João Paulo II, em suas Encíclicas “Fides et Ratio” e “Veritatis Splendor”, e bem como o Papa Emérito Bento XVI, em suas Encíclicas “Deus Caritas Est” e “Spe Salvi”, nos advertem com suas palavras para aquilo que Roberto de Mattei qualificava de ditadura do relativismo. Mas, que trem é esse? Ou seria essa tal de ditadura do relativismo? Quais seriam suas possíveis implicações? Quais seriam suas mais nefastas consequências? Quais? Por partes, vejamos de que tamanho é esse rolo. Tornou-se um lugar comum na cultura contemporânea e, também, uma das torpes pedras angulares da educação modernosa de nosso triste país, a crença de que a verdade não existe; que, em seu lugar, haveriam penas pontos de vistas divergentes, onde cada um teria, e manifestaria, a sua verdade e, com base nisso, passou-se a bradar aos quatro ventos que tal postura, cognitiva e moral, seria uma forma de emancipação onde todos poderia então tornar-se livr

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 012

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Por Dartagnan da Silva Zanela [1] Paremos, já, com essa palhaçada sinistra de querer mudar o mundo. Procuremos dar um tempo para esse papo furado de revolucionário todinho com energético e vodka e tentemos, ao menos de vez em quando, sermos bons com alguém que esteja carecendo de um pouco de atenção. Da nossa atenção. Isso, obviamente, não irá mudar o mundo. Ele continuará a ser a mesmíssima choldra ignóbil de sempre. Mas, com toda certeza, nós não mais seremos os mesmos. Não mesmo. [2] Diante do furdunço armado pela esquerda em torno dos últimos acontecimentos envolvendo o programa MAIS MÉDICOS - onde eles defenderam ferozmente a ditadura cubana e faziam vistas grossas ao trabalho análogo a escravidão que os médicos cubanos estavam submetidos - podemos atestar uma, entre outras coisas: que o cinismo marxista não tem limites. Trocando em miúdos: se a Ditadura Caribenha tratava os trabalhadores (médicos) como propriedade do Estado, isso, para eles, pessoas do bem que lutam

COM HERÓIS SE CONSTRÓI UMA NAÇÃO

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Por Dartagnan da Silva Zanela Onde está o Stan Lee? Sempre que eu e meus filhos assistíamos um e outro filme da Marvel essa era a pergunta de ouro. Onde estaria o velhinho? De certa forma competíamos para ver quem iria ser o primeiro a identifica-lo na película. Pois é, mas essa fase acabou. Acabou acabado, como dizem os infantes. Sim, terminou, mas um baita legado ficou. Não sou um especialista em cultura pop, mas sou um entre muitos que muito deve aos heróis da Marvel – e bem como aos da DC – pelo que aprendi com eles, com seus dramas humanos e, principalmente, com os valores que essas personagens representam no imaginário moderno. Aliás, figuras como ele, Stan Lee, foram e são muito mais significativas para a educação do que figurões como Paulo Freire, Piaget e tutti quanti. Não digo isso por maldade ou por alguma espécie de ranço. Não é nada disso. O “x” da questão é que as aventuras dos heróis criados por Stan Lee nos ensinam valores perenes que literalment

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 011

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Por Dartagnan da Silva Zanela [NOTA NÚMERO # 1] Não sejamos como os especialistas da grande mídia que palpitam a torto e a direito, aqui e acolá, sem saber do que estão falando. Sejamos apenas estudioso e digamos simplesmente o que sabemos sobre aquilo que nós conhecemos. Todos aqueles que sofrem com a tal da vergonha alheia agradecem. [NOTA NÚMERO # 2] A meritocracia não é causa de violência. A mediocracia sim. Ela estimula a agressividade, o rancor e o remorso. [NOTA NÚMERO # 3] O que seria preciso para fazer estremecer um projeto totalitário de poder? O que? Apenas um punhado de palavras ditas com sinceridade. Só isso. [ NOTA NÚMERO #   4] Uma coisa que devemos reconhecer para mudarmos o destino de nosso país é o fato de que nós vivemos presos numa masmorra mental marxista que foi construída lentamente, por décadas. Não? Então você acha a coisa mais normal de todos os mundos que o sistema educacional seja descaradamente instrumentalizado por uma ideologia

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 010

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Por Dartagnan da Silva Zanela [1] "Você fez nada mais, nada menos, que a sua obrigação". Quem hoje ousa dizer isso para um jovem mimado ou para uma criança birrenta que, por milagre ou por acaso, fez bem feito aquilo que seria apenas o seu dever? Quem? Pois é. [2] Dever duma vida não é aquilo que amamos fazer, nem algo que livremente escolhemos. Dever é aquilo que, gostemos ou não, somente nós podemos realizar e, por essa razão, isso torna-se uma obrigação existencial. O nosso papel perante Deus, frente à vida e diante daqueles que nos são próximos. [3] Deus habita o coração de todos nós. Inclusive o coração dos ateus, dos agnósticos, niilistas e pagãos empedernidos, porque Deus é a Verdade sobre tudo, sobre todos e, principalmente, sobre nós mesmos. O “x” da questão é sabermos se o tratamos como nosso amigo ou como nosso grande inimigo, se amamos a Verdade que está em nós ou se nos deleitamos numa orgia com a mentira que vergonhosamente cultivamos sobre t

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 009

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Por Dartagnan da Silva Zanela Toda vez que alguém justifica a importância de um sujeito com base no fato dele ser um “sinhô dotô”, sei que estou diante dum idólatra de pedaços de papel pintado. Por muito tempo, nessa terra de botocudos, viveu-se sob o signo dos bacharéis que, em resumidas contas, não passavam de ignorantes diplomados, autorizados a exercer um ofício que lhe atribui-se algum status. Grandes merda. O tempo passa, os dias chegam, e cá estamos todos nós, ainda, mais do que nunca, vivendo numa terra que tem palmeiras, num país onde cantam os sabiás, um lugar onde um punhado de bacharéis se locupletam sobre o povo, um grupinho de sujeitos toscos que se autoproclamam os representantes oficiais dos infelizes da pátria para pouco ou nada fazer por eles.

ESCOLA, PARTIDO E EDUCAÇÃO – ALGUMAS REFLEXÕES

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Por Dartagnan da Silva Zanela Recentemente, a professora Ana Caroline Campagnolo, deputada federal eleita pelo Estado de Santa Catarina, sugeriu que os alunos utilizassem os seus aparelhos celulares para filmar os professores que agissem como doutrinadores e/ou coagissem os infantes, tentando, desse modo, lhes impor as suas concepções políticas/ideológicas. É claro que a proposta da referida professora gerou o maior escarcéu e, sou franco em dizer, por razões totalmente equivocadas. Bem, dito isso, explico-me: de minha parte, não há problema algum se um aluno assim proceder, haja vista que tenho por hábito gravar o áudio de todas as minhas aulas e as forneço para os meus alunos. Não tenho nada para esconder. Isso não me escandaliza não. Nem um pouco. Todavia, há algumas questões que não estão, a meu ver, sendo devidamente perscrutadas diante do que foi proposto pela referida professora. Questões as quais, sou franco em dizer: deveriam. Questões essas que vão m