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Mostrando postagens com o rótulo reflexões facebookianas

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DADA – página 22

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Muitos estão perplexos frente as tretas que ocorreram, de norte a sul do país, nas cerimônias de diplomação dos parlamentares eleitos nesse último pleito eleitoral. De minha parte, sou fraco em dizer: estou satisfeito com os espetáculos de [aparente] baixeza. E te digo a razão de meu contentamento: a mornidão [supostamente] “democrática” que imperava em nosso triste país, que vivia há décadas sob a hegemonia esquerdista, está [ao que parece] se esfacelando. A oposição água parada estilo tucano está com os dias contados. Assim espero. Ao que tudo indica, ninguém mais engole o discursinho de bom-mocinho equilibrado, nem de bom-moço histérico, porque, enfim, começou a germinar, nessas devastadas terras cabralinas, correntes políticas à direita e isto, por sua deixa, irá forçar as correntes políticas à esquerda a se redefinirem também. As esquerdas terão que, enfim, conhecer as direitas brasileiras como elas realmente são e, não mais, como eles imaginam que elas

NOTAS DUM DIÁRIO SEM DATA E SEM CAPA – PÁGINA 21

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[1] Qualquer um que venha com aquele papo furado de que “Stalin matou foi pouco”, com o perdão da palavra, no fundo não passa dum aprendiz de capacho de psicopata que, suando muito e com mil calafrios, sonha com o dia em que poderá lamber as botas e chupar as camisinhas usadas dum ditador, dizendo, para si mesmo, “esse tirano é todo meu... só meu”. [2] Deus fala aos simples de coração, não aos doutos [soberbos], nem aos tapados por convicção. Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

NOTAS DUM DIÁRIO SEM DATA E SEM CAPA – PÁGINA 20

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[1] Sou contrário a essa farsa iluminista chamada "direitos humanos". Sou, sim, favorável ao Decálogo. Os bons entendedores, entenderão, mesmo não concordando; os entendedores canhestros, além de não entender, farão beicinho crítico de indignação e me apedrejarão democraticamente. [2] Movidos pela crença de que as luzes da razão iriam dissipar as trevas que assombram a alma humana desde tempos imemoriais, os iluministas, juntamente com seus sequazes menores, com suas crendices racionalistas, gestaram e pariram demônios que, sem a menor cerimônia, estão a atormentar a humanidade até os dias de hoje e que, ao que tudo indica, nos atormentarão por muito tempo, com seus esforços mesquinhos e ignóbeis de vilmente tentar, a todo custo, tapar a luz do sol da Verdade com suas peneiras cientificistas furadas, tecida com fios rotos de vaidade e soberba. [3] Qualquer um que queira viver sem culpas é um canalha. Ponto e acabou. Agora, advogar em favor duma merda dessa como

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 19

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Ria, pois, como diz canção, rir é bom. Bom demais. Mas não ria à toa, do nada e por qualquer coisa. Isso é leviandade. Leviandade da brava. Ria de tudo aquilo que foi feito para rirmos. De tudo aquilo que é ridículo, ria também, desde que seja risível. Deixemos nossas lágrimas para derramá-las nos momentos em que o riso deve ser silenciado. Aliás, se possível for, ria sempre, porque quem gosta de tristeza é o pé sujo. Por isso, ria, sorria, não economize nas gargalhadas e, se possível, contagie os outros, levando-os a rir também. Porém, não deixe de lutar o bom combate e, principalmente, não faça da galhofa fácil um estilo de vida, uma desculpa tonta para não encarar a vida com a devida seriedade. Não faça isso! Repito: não o faça! Levar a vida nas coxas é ridículo e não tem a menor graça. Não mesmo. Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 18

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Sentir vergonha, não em público, mas no silêncio da alma, é muito bom e um excelente remédio, diga-se de passagem. Isso é sinal de que somos gente, de que damos ouvidos para os sussurros proferidos pela voz da Verdade que habita em cada um de nós. Agora, sentir a tal da vergonha e, na mudez de nossa maculada consciência, querer disfarça-la, justifica-la ou negá-la, não é bonito não. Aliás, é perigoso. Fazer ouvidos moucos para os apelos feitos pelo fundo insubornável de nosso ser, seria, no mínimo, uma molecagem moral sem par. E tem outra! Se tal impostura for cultivada por muito tempo, goste-se ou não, esse mau hábito acaba convertendo-nos num canalha inconfesso. Aliás, em sua maioria, todo canalha que se prese é inconfesso. Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 17

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[1] Precipitação e negligência. Duas palavras, duas atitudes que muito explicam as raízes de nossas dores e fracassos. [2] Recebi, não faz muito, um doce elogio. Tão doce que irei guarda-lo até o fim dos meus dias junto do meu bauzinho de lembranças de minha miserável alma. Uma amiga, rindo e sorrindo, disse para mim que para yo poder me tornar um político deveria aprender a mentir. Putz! Lascou-se tudo. Não que eu não minta. Até tento, mas não sou muito bom nisto, graças a Deus. Sendo assim, continuarei, faceiro da vida, a ser o que sou: um reles professor, sorridente e risonho, sem dominar essa arte vil que tanto emporcalha a vida dos viventes desse nosso triste país. [3] Como nos ensina o rabugento Dr. House, todos mentem. Todos, inclusive eu e ele. O problema, a grande encrenca nesse babado todo, é que existem muitos que fazem do mentir um modo de ser; e isso, meu nobre, acaba ferrando com a vida de todos. [4] A essência da arte política não está no ardil da men

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 16

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[1] Apenas somos merecedores da nossa liberdade quando sabemos o quanto a nossa vida vale. E se não o sabemos, basta que voltemos nossos olhos para o alto do madeiro da Santa Cruz para descobrirmos o quanto nossa liberdade custou para podermos usufruir, bem ou mal, dela. [2] Comunismo democrático é um quadrado redondo regido pelos decretos alucinados da Rainha de Copas. [3] A intenção é válida quando a ação é suficientemente consistente e minimamente coerente com o propósito anunciado. [4] Esse negócio de educação crítica, consciência crítica e qualquer trambolho que venha acompanhado da dita cuja palavra "crítica" é, definitivamente, um convite despudorado para mergulharmos na soberba. E digo isso não por ranhetice, mas por uma questão muito simples: um indivíduo que não é capaz de ordenar de modo razoável seus conflitos interiores e equacionar os seus problemas, querer, petulantemente, decretar com os seus coleguinhas, numa roda [crítica] de conversa

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 15

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[1] Na vida, as dificuldades não são elementos acessórios. Elas são a própria vida. Negá-las é rejeitar os elementos que são propriamente os alicerces da formação da personalidade humana, do caráter dum indivíduo. Fugir dos enfrentamentos, das batalhas do dia a dia, seria simplesmente a recusa infantil ao cumprimento do dever de sermos alguém que abraça suas labutas de cada dia. [2] Se o caboclo vem pro teu lado com aquele papo furado de “direita radical", ou com aquela conversa fiada de "extrema direita", pode ter certeza de que o infeliz tem muita, muita merda na cabeça. Tanta merda que chega a vazar pela boca e escorrer pelas orelhas. [3] Cidadania, em si, não funda-se na reivindicação da ampliação dos nossos amados e idolatrados direitos. Sim, isso faz parte do babado, mas está longe de ser a sua essência. Antes de qualquer coisa, cidadania é serviço, dedicação ao bem comum. Cidadania é procurar auxiliar os nossos concidadãos que padecem dalguma

PEPE VS. JAIR

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Lembra-se do presidente do Uruguai, do velho Mujica? Como esquecer daquele figurão com o seu fuscão velho indo votar. Como não lembrar a simplicidade da cozinha onde, estoicamente, ele cevava o seu mate para tomá-lo com sua surrada garrafa térmica. Enfim, mesmo que discordemos de suas ideias políticas, o velhinho era cativante e, seu jeitão, realmente, era e é uma grande lição de desprendimento republicano. Resumindo: uma figura digna de respeito. Podemos dizer o mesmo, aqui no Brasil, do presidente Jair Bolsonaro, o homem do bucho costurado, que também está dando inúmeras mostras desse tipo de desprendimento o que, por sua deixa, nessas terras espoliadas por infindáveis sinecuras patrimonialistas, é algo muitíssimo bom. É um novo e desejável tom que está sendo dado a sinfonia do poder. Sim, é bom, mas é claro que a militância canhota e muitos de seus simpatizantes, dum modo geral, não são capazes de ver isso, pela simples razão de que, na cabeça dessa gente, a es

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 14

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[1] A profunda [e violenta] doideira [de pedra] de muitos militantes rubros é fruto dum conhecimento rasteiro do tal materialismo histórico em misto com uma presunçosa ignorância, funcionalmente histérica, sobre tudo o que não se enquadra no seu minúsculo quadradinho ideologicamente deformado e deformante. [2] Se imaginamos que somos perfeitos, perfeitinhos, que somos um doce de pessoa que apenas está, alegre e candidamente, peregrinando por esse vale de lágrimas como se fosse um mar de rosas, nós estamos literalmente lascados porque, ao supormos isso, acabamos por colocar as nossas imperfeições no alto dum pedestal para cultuá-las como se fossem o sétimo céu. Bem, desse modo, sem querer querendo, acabamos nos condenando aos grilhões do mais profundo dos círculos infernais. [3] Um pequeno grupo de militantes organizados, fantasiados de professores e alunos, é mais do que suficiente para acabar com uma instituição de ensino. [4] Pensar é fácil. Qualquer jumento é capaz

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 013

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Por Dartagnan da Silva Zanela [1] Quanto não mais somos capazes de rir, de achar graça numa piada, é sinal de que, bem provavelmente, nossa inteligência está ficando debilitada por estarmos vivendo uma vida distante da Graça. [2] Quando fazemos pouco do fato de que carregamos, em nossa alma, a mancha do pecado original, é sinal de que estamos tolamente abdicando de nossa capacidade de discernimento e ignorando o peso da realidade. Ou seja: por soberba e vaidade negamos nossas culpas para não termos responsabilidade alguma pelas decisões insensatas que tomarmos em cada um dos dias de nossa vida. [3] A ex-presidente Dilma está participando [daquele jeitão] do Fórum Mundial do Pensamento Crítico que estava sendo realizado em Buenos Aires, agorinha, entre os dias 19 e 23 de novembro de 2018. Ao que parece, o pensamento crítico nacional estava sendo mui bem representado pela verve prolixa da mulher sapiens. Com certeza foi.

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 012

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Por Dartagnan da Silva Zanela [1] Paremos, já, com essa palhaçada sinistra de querer mudar o mundo. Procuremos dar um tempo para esse papo furado de revolucionário todinho com energético e vodka e tentemos, ao menos de vez em quando, sermos bons com alguém que esteja carecendo de um pouco de atenção. Da nossa atenção. Isso, obviamente, não irá mudar o mundo. Ele continuará a ser a mesmíssima choldra ignóbil de sempre. Mas, com toda certeza, nós não mais seremos os mesmos. Não mesmo. [2] Diante do furdunço armado pela esquerda em torno dos últimos acontecimentos envolvendo o programa MAIS MÉDICOS - onde eles defenderam ferozmente a ditadura cubana e faziam vistas grossas ao trabalho análogo a escravidão que os médicos cubanos estavam submetidos - podemos atestar uma, entre outras coisas: que o cinismo marxista não tem limites. Trocando em miúdos: se a Ditadura Caribenha tratava os trabalhadores (médicos) como propriedade do Estado, isso, para eles, pessoas do bem que lutam

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 011

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Por Dartagnan da Silva Zanela [NOTA NÚMERO # 1] Não sejamos como os especialistas da grande mídia que palpitam a torto e a direito, aqui e acolá, sem saber do que estão falando. Sejamos apenas estudioso e digamos simplesmente o que sabemos sobre aquilo que nós conhecemos. Todos aqueles que sofrem com a tal da vergonha alheia agradecem. [NOTA NÚMERO # 2] A meritocracia não é causa de violência. A mediocracia sim. Ela estimula a agressividade, o rancor e o remorso. [NOTA NÚMERO # 3] O que seria preciso para fazer estremecer um projeto totalitário de poder? O que? Apenas um punhado de palavras ditas com sinceridade. Só isso. [ NOTA NÚMERO #   4] Uma coisa que devemos reconhecer para mudarmos o destino de nosso país é o fato de que nós vivemos presos numa masmorra mental marxista que foi construída lentamente, por décadas. Não? Então você acha a coisa mais normal de todos os mundos que o sistema educacional seja descaradamente instrumentalizado por uma ideologia

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 010

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Por Dartagnan da Silva Zanela [1] "Você fez nada mais, nada menos, que a sua obrigação". Quem hoje ousa dizer isso para um jovem mimado ou para uma criança birrenta que, por milagre ou por acaso, fez bem feito aquilo que seria apenas o seu dever? Quem? Pois é. [2] Dever duma vida não é aquilo que amamos fazer, nem algo que livremente escolhemos. Dever é aquilo que, gostemos ou não, somente nós podemos realizar e, por essa razão, isso torna-se uma obrigação existencial. O nosso papel perante Deus, frente à vida e diante daqueles que nos são próximos. [3] Deus habita o coração de todos nós. Inclusive o coração dos ateus, dos agnósticos, niilistas e pagãos empedernidos, porque Deus é a Verdade sobre tudo, sobre todos e, principalmente, sobre nós mesmos. O “x” da questão é sabermos se o tratamos como nosso amigo ou como nosso grande inimigo, se amamos a Verdade que está em nós ou se nos deleitamos numa orgia com a mentira que vergonhosamente cultivamos sobre t

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – Página 009

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Por Dartagnan da Silva Zanela Toda vez que alguém justifica a importância de um sujeito com base no fato dele ser um “sinhô dotô”, sei que estou diante dum idólatra de pedaços de papel pintado. Por muito tempo, nessa terra de botocudos, viveu-se sob o signo dos bacharéis que, em resumidas contas, não passavam de ignorantes diplomados, autorizados a exercer um ofício que lhe atribui-se algum status. Grandes merda. O tempo passa, os dias chegam, e cá estamos todos nós, ainda, mais do que nunca, vivendo numa terra que tem palmeiras, num país onde cantam os sabiás, um lugar onde um punhado de bacharéis se locupletam sobre o povo, um grupinho de sujeitos toscos que se autoproclamam os representantes oficiais dos infelizes da pátria para pouco ou nada fazer por eles.

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 008

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Por Dartagnan da Silva Zanela Então quer dizer que especialistas estão perscrutando os textos de Jair Bucho Rasgado e Sérgio Moro para verificar quantos erros de português há neles. Que bom. Bom mesmo. Afinal, ambos, ao contrário de Dilma, falam e escrevem na língua pátria, não é mesmo? De mais a mais, até onde sei, não havia e não há nenhum especialista em dilmês, minimamente capacitado, para encontrar e corrigir as ventanias palavrosas proferidas muito além das metas nunca estabelecidas pela mulher sapiens. Ou há? Pois então, vejam só o lado bom disso tudo: progredimos porque, enfim, regredimos ao velho e bom português.

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página 007

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Por Dartagnan da Silva Zanela Uma coisa é conhecer de perto os reais problemas inerentes ao sistema educacional brasileiro, outra bem distinta é dizer, da boca pra fora, que se preocupa profundamente com essa encrenca, ignorando por completo o fato ululante de que não tem a menor ideia de quais seriam os mais gritantes problemas que permeiam o ambiente escolar. Talvez, e por isso, que gente desse naipe, que afirma ter uma carta na manga para todos os problemas nacionais, olhe com tanto desprezo para aqueles que confessam a tristeza que se tornou o sistema de ensinação em nosso país e, principalmente, que reconhecem o quão impotente são todos os esforços, sinceros e/ou fingidos, para tentar dar um norte nessa zorra toda. Zorra a qual, sou franco em dizer, em nível nacional não tem cura. Não mesmo. Não se iluda. Agora, se você deseja realmente resolver os seus problemas de (de)formação educacional e ajudar aqueles que tenham o mesmo intento, aí sim, estamos fala

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página oo6

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Por Dartagnan da Silva Zanela [1] Vou dizer uma heresia. Lá vai: Temer, o Vampirão, com todos os seus defeitos e malfeitos, está entregando o Brasil melhor do que pegou. Poderia ser melhor, é claro, mas entregou bem melhor do que recebeu. [2] O medo é um sentimento bom. Na verdade, é o sentimento que mais nos educa. Ele nos motiva a aprimorarmo-nos frente aos desafios que a vida nos apresenta, fomentando em nós o cultivo da virtude da fortaleza, da coragem, entre outras coisas. Agora, outra coisa bem diferente é o pânico que nos é muitas vezes infundido por um clima de histeria coletiva. Esse, ao invés de nos levar na direção do cultivo da referida virtude, acaba por nos agrilhoar numa paranoia sem fim, que nos imobiliza moral e intelectualmente e nos leva a tomar atitudes desordenadas e covardes frente a inimigos imaginários que apenas se fazem presentes no clima de alucinação coletiva em que nos encontramos imersos. Por isso, penso eu, é imprescindível que a

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página oo5

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Por Dartagnan da Silva Zanela Marcia Tiburi afirma, entre outras coisas, em seu livro “COMO CONVERSAR COM UM FASCISTA”, que seriam fascistas todos aqueles que negam o direito de existência ao outro, ao diferente. O fascismo, segundo suas palavras, seria uma ideologia de negação. Uma ideologia que tudo nega. Nega as diferenças, as qualidades dos opositores e assim por diante. Muito bem. Seguindo o raciocínio da distinta senhora, todos aqueles que se referiam, e se referem, a Jair Bolsonaro como Elenão, Elenunca, Coiso, anti ser humano e tutti quanti, seriam fascistas em potencial, não é mesmo? Fascismo de cepa vermelha, é claro, mas, mesmo assim, fascistas. Ou não? É claro que não. Essa turma toda que assim se porta é gente "do bem". Tão "do bem" que até mesmo seu ódio é "democrático". Resumindo: fascistas, para essas danadinhos, são todos os outros que tem a petulância de não ser como eles. Deu pra entender? Não? Fazer o quê? Pa

NOTAS DUM DIÁRIO SEM CAPA E SEM DATA – página oo4

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Por Dartagnan da Silva Zanela Existem certas coisas que são muito difíceis pra gente entender. Vi, não faz muito, um vídeo onde uma pessoa se filmou chorando, desesperadamente. Uma bela duma encenação, diga-se de passagem. Choro esse, supostamente motivado pela vitória do Coiso Bolsonaro. Sim, verdade seja dita: já vi inúmeras pessoas chorarem por causa duma derrota política. Inúmeras. O que, aliás, é normal. Faz parte do jogo. Todavia, essa é a primeira vez que vejo uma pessoa, sozinha em seu quarto, filmando-se em prantos para que Deus e mundo vejam-na tristinha e, quem sabe, sintam dó dela. Às vezes, não sei, pessoas como ela devem de imaginar que suas lágrimas digitais irão, de alguma forma, derrubar o novo "presidento", não é mesmo? Enfim, seja como for, não é difícil explicar isso. Não mesmo. Mas, confesso que prefiro me fazer de João sem braço e dizer que não consigo entender o que vi porque, até agora, não consigo parar de rir quando lembro d